segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Falta de saneamento e água perpetua a pobreza, diz ONU

As Nações Unidas realizaram nesta quarta-feira um encontro sobre o desafio da falta de água potável e saneamento básico para o alcance das Metas do Milênio.



Ao abrir a reunião, em Nova York, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, disse que 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo vivem sem saneamento básico.


Cidades


Segundo ele, a falta de acesso ao serviço e à água potável só perpetuam a situação da pobreza no mundo.


Para o governo brasileiro, a falta de saneamento ainda é um desafio a ser vencido no avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no país.


Dados do Ibge revelam que em algumas cidades, até 98% da população não têm o serviço.


Numa entrevista à Rádio ONU, a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, disse que o tema está na agenda do governo.


Universalização


"A questão do saneamento é um componente preocupante. O que o presidente Lula tem dito é que nós fomos olhando cada área, cada política, cada setor da vida da população, e fomos implementando, encarando e ampliando o orçamento. Seja saneamento ou outras áreas defasadas, há uma luta, um compromisso para que o próximo governo dê continuidade de crescimento, de planejamento e universalização de acesso aos direitos fundamentais.


A ministra Márcia Lopes está em Nova York participando da Cimeira das Metas do Milênio.


No encontro desta quarta-feira sobre água e saneamento básico, Ban Ki-moon disse que são precisas mudanças drásticas em políticas de saúde pública e na infraestrutura de saneamento básico.


Também participou da reunião, o príncipe-herdeiro da Holanda, Guilherme Alexandre que é o presidente do Conselho da ONU sobre Água e Saneamento.
 
Por; Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
http://www.unmultimedia.org/

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